segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Alunos populares se saem melhor na carreira (e não os nerds).



A revanche dos nerds? Isso non ecziste, já diria Padre Quevedo. Segundo pesquisa da Universidade de Chicago, os nerds não levam a melhor na vida adulta: os ~adolescentes populares~ do colégio ganham salários mais altos que eles.
Para chegar a esta conclusão, um grupo de economistas analisou os questionários respondidos, em 1975, por mais de 8 mil pessoas. Todas haviam concluído o ensino médio no ano de 1957 e tiveram de citar quem eram seus três melhores amigos naquela época. Os nomes mais citados subiam degraus no ranking de popularidade dos pesquisadores.
Aí eles avaliaram os ganhos profissionais de cada um deles nos 35 anos seguintes à formatura do colégio. E o pessoal pop ganhava até 2% a mais do que os nerds.  Quem não era nada popular, mas se tornou bastante “conhecidinho” até o fim dos anos de colégio conseguia os salários mais altos: 10% a mais do que os nerds inveterados.
Segundo os pesquisadores, essa galera popular vem de um “ambiente familiar mais acolhedor”. E, atenção, isso nada tem a ver com notas baixas. Parte da popularidade dos participantes vinha da inteligência, dos bons resultados nas provas e da facilidade em se comunicar. Diz a pesquisa que uma adolescência feliz é o treino para “se adequar socialmente e ser bem sucedido na hora de desempenhar os papéis de um adulto”.
Se não adianta nada ter popularidade e não botar a cabeça para pensar, o segredo é ser um nerd popular, né? (mesmo porque ser nerd tá na moda…)

Sucesso nas provas depende dos seus pais.

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Seus pais costumavam encher o saco quando você tinha de fazer provas de recuperação no colégio? Então pode avisá-los que a culpa é deles. Sim, deles. Segundo pesquisa britânica, o sucesso dos alunos em provas depende da genética.
Robert Plomin, pesquisador do King’s College London, analisou as notas escolares de 11 mil gêmeos, todos nascidos no meio dos anos 90. E perceberam que os genes tinham uma forte relação com o desempenho na escola durante a adolescência. Segundo eles, 60% do sucesso nas provas têm a ver com genética – os outros 40% vêm da qualidade do ensino e da presença nas aulas.
A ideia do pesquisador é usar os resultados do estudo para melhorar o sistema de ensino. Com base na genética pode ser possível encontrar e explorar as habilidades de cada criança. “Propomos um modelo ativo de educação, no qual as crianças criam sua própria experiência educacional, seguindo as propensões genéticas. Um aprendizado personalizado”, explica. Parece uma boa.