A Idade Média não foi um bom período para se viver. A maioria das pessoas eram pobres, sofriam doenças e sua liberdade era propriedade de ricos proprietários de terras. E se você cometesse um crime e não podia se dar ao luxo de pagar uma multa, sua mão poderia ser cortada ou a sua língua e lábios cortados.
A tortura não era tão comum como muitos pensam, mas Deus me livre se as autoridades queriam que você confessasse uma coisa! A Idade Média foi a idade de ouro sobre as técnicas e dispositivos que infligiram dor. Técnicas atuais de tortura "sancionadas" são concebidas para causar sofrimento psicológico ou emocional, com pouca se não nenhuma dor física. Mas os dispositivos usados na Idade Média eram verdadeiramente assustadores de se ver e havia mais do que algumas pessoas naqueles dias que gostavam de ver outras pessoas sofrendo.
1- Empalamento
Se você fosse Vlad, o Empalador (mais conhecido como Dracula) do século 15 na Romênia, você simplesmente empalaria suas vítimas, forçando-as a sentar-se em um poste afiado e espesso. O poste era então levantado na vertical e a vítima era deixada para deslizar ainda mais para baixo pelo seu próprio peso.
Muitas vezes, o poste era colocado de forma que a sua ponta poderia ser colocada sob o queixo, para evitar mais deslizamento. Poderia levar a vítima três dias para morrer. Vlad fez isso com entre 20.000 e 300.000 pessoas! Diz-se que ele gostava de ter refeições enquanto assistia os empalametos.
2- Judas Cradle
Este aparelho foi, talvez, um pouco menos sádico do que o empalamento, mas ainda sim era horrível. O ânus ou a vagina da vítima era colocado sobre o ponto do suporte em forma de pirâmide, em seguida, forçado para baixo pelas cordas. O efeito pretendido era a de esticar o orifício durante um longo período de tempo.
A vítima ficava geralmente nua, adicionando humilhação para a tortura e, por vezes, pesos eram adicionados para as pernas para que a dor aumentasse e a morte viesse mais rapidamente. Essa tortura poderia durar de algumas horas para até mesmo dias! O dispositivo raramente era lavado, o que para para a vítima poderia significar ter uma infecção antes que morresse.
3- Rack
O Rack é comumente acreditado em ser a mais dolorosa forma de tortura medieval. Ela consistia de uma moldura de madeira geralmente com duas cordas fixas ao fundo e outras duas amarradas a uma alça na parte superior. Conforme o torturador girava a maçaneta, as cordas puxavam os braços da vítima, eventualmente deslocando os ossos. Se o torturador acabava girando muito (o que geralmente acontecia) alguns dos membros acabavam rasgando para fora do corpo.
No fim da Idade Média, uma nova variante do Rack apareceu, e espinhos foram adicionados que penetravam nas costas da vítima quando ele ou ela eram forçados a deitar sobre a mesa. À medida que os membros ficavam separados, também ficava a medula espinhal, aumentando não só a dor física, mas a dor psicológica de saber que, mesmo se ele ou ela sobrevivesse, qualquer tipo de mobilidade seria perdida para sempre.
4- A pera da angústia
Este instrumento brutal foi usado para torturar quem realizavam abortos, diziam mentiras e blasfêmias e fossem homossexuais. O instrumento em forma de pera era inserido em um dos orifícios da vítima: a vagina para as mulheres e o ânus dos homossexuais e da boca para os mentirosos e blasfemos.
O aparelho consistia em quatro partes que, lentamente, separavam um do outro conforme o torturador virava o parafuso na parte superior. O dispositivo rasgava a pele no mínimo ou se expandia para mutilar o orifício da vítima. Poderia até mesmo deslocar ou quebrar as mandíbulas.
Peras da angústia tinham gravuras ou eram enfeitados para diferenciar entre o anal, vaginal e oral. Essa tortura raramente trazia a morte, mas muitas vezes era apenas o primeiro, de um aparelho utilizado em uma sessão de tortura.
5- Tortura da serra
Serras eram instrumentos de tortura comuns, pois eles eram facilmente encontrados na maioria das casas e não precisavam de dispositivos complexos para funcionar. Era uma forma barata de torturar e matar uma vítima acusada de bruxaria, adultério, assassinato, blasfêmia ou até mesmo roubo.
A vítima era amarrada de cabeça para baixo, permitindo que o sangue se desviasse para o cérebro. Isso garantia que a vítima mantivesse a consciência por muito tempo e também retardava a perda de sangue e causava máxima humilhação. A tortura poderia durar várias horas.
Enquanto algumas vítimas eram cortadas completamente ao meio como um gesto simbólico, a maioria era só cortada até seu abdômen para prolongar mais ainda o tempo que levava para morrer.
FONTE
Oddee